Abril Abriu continua

Foto: Paulo Pacheco

O ciclo Abril Abriu, do Teatro Nacional D. Maria II, continua a ocupar vários espaços da cidade de Lisboa, até ao final de Julho, com espetáculos, lançamentos de livros e uma exposição, que pretendem refletir sobre os valores e a história da democracia portuguesa, com um olhar apontado para o futuro, celebrando “as portas que Abril abriu”.
Esta semana, Sara Inês Gigante estreia «POPULAR» no Teatro Meridional, de 20 a 30 de Junho. Espetáculo vencedor da Bolsa Amélia Rey Colaço em 2023, o espectáculo parte da autoficção de que a criadora e intérprete pretende ser uma artista popular, desafiando os padrões do panorama cultural e do universo popular através de uma fusão entre os dois. Uma criação de Sara Inês Gigante, com interpretação da mesma, o espetáculo conta com produção musical e sonoplastia de FOQUE e colaboração musical da cantora Cláudia Pascoal.
Também no próximo fim-de-semana, de 21 a 23 de Junho, chega ao Teatro Ibérico «Na Hora dos Cães», espetáculo com direção de Nuno M Cardoso e dramaturgia de Ana Carreira, inserido no projeto internacional NÓS/NOUS, que pretende aprofundar o intercâmbio da cultura teatral entre Portugal, Galiza e França, pensando-o como um território cénico comum.
Ainda em junho, o ciclo Abril Abriu integra a estreia de «ZÉNITE», projeto com direção artística de Sílvio Vieira, que parte do entulho das obras de requalificação do Teatro Nacional D. Maria II, para construir um espetáculo que encerra uma trilogia de peças de teatro que encontram no espaço de apresentação o seu ponto de partida.
Também no final de junho, a companhia Terceira Pessoa traz a Lisboa «Os Idiotas», espetáculo estreado em 2023, no âmbito da Odisseia Nacional do Teatro Nacional D. Maria II. Uma criação de Ana Gil, Miguel Castro Caldas, Nuno Leão e Óscar Silva, Os Idiotas estará em cena no Centro Cultural de Belém de 28 a 30 de Junho.
Até ao final de julho, o ciclo Abril Abriu integra ainda as estreias dos espetáculos «NORMA», de Diana Niepce, de 11 a 14 de Julho, e Madrinhas de Guerra, de Keli Freitas, de 25 a 28 de Julho. Até 7 de Julho, Casa Portuguesa, de Pedro Penim, continua em cena no Teatro Maria Matos, numa parceria com a Força de Produção, no âmbito do projeto D. Maria Matos. Paralelamente, é ainda possível assistir à exposição «Quem és tu? – Um teatro nacional a olhar para o país», com curadoria de Tiago Bartolomeu Costa, patente no Museu Nacional do Teatro e da Dança até 29 de Dezembro.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *